Wednesday, October 31, 2007

Geração Tuta-e-meia


O Raibe lusitano tá a ser d'assistir a uma coisa que o Zé nao é dententer, são os semi-profissionais que começam a aparecer. Todos os anos cresce esta geração sem que s'encontre ainda uma real definição.

Mas afinal, pensa aqui o Zé e tal, o que é isso do "semi-profissional"?
Ah, prontos, é assim um amador que tem profissão e que joga apenas por paixão, mas que no caminho recebe qualquer coisa "só para a maçada".

É portantos, nesse caso, um profissional, porque já mete algum na sacola, mas é meio manhoso porque não é valor que faça escola. A conclusão a ser d'analisar a semântica da palavra é pouco romântica e um pouco parva.

É que um semi-profissional (no Tugal) não é um amador com muita garra na vela, é antes um "tá quase lá, mas só ganha meia-tigela".

Pensa o Zé que não há pior preceito que não ter um conceito. E o Zé, nao é, pois nao é, contra o Raibe do profissinal, mas é pela manutenção do valor amador e do não à confusão.

As transferências entre clubes (e não fala o Zé da bifalhagem que tem outros motivos nesta viagem) são coisa que fazem rir-e-rebola, pois é por tuta-e-meia que se troca a camisola.

Falta conceito ao raibe nacional, falta estratégia de caminho a seguir, falta talvez... coragem de decidir.

e assim vai o Raibe
Zé do Melão